Nesta segunda-feira (23), às 10h30, acontecerá a cerimônia de transferência da administração da Fortaleza do Morro de São Paulo da Secretaria do Turismo (Setur-BA) para o Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (Ipac). Na oportunidade, também será realizada a Assinatura do Termo de Tombamento Provisório do perímetro que abrange o Farol, Gameleira, Portaló, Praça, Igreja de Nossa Senhora da Luz e a própria Fortaleza.
“Essas construções são registros da história da Bahia, que trazem em si uma grande riqueza simbólica e arquitetônica. Cuidar deste patrimônio é de grande interesse para o Governo do Estado, que vem se dedicando a potencializar ainda mais a movimentação turística e a dinamização cultural da região”, afirma a Secretária da Cultura, Arany Santana.
A área a ser tombada pelo Ipac, autarquia vinculada à Secretaria da Cultura do Estado (SecultBA), contempla edificações históricas do Morro de São Paulo, um dos destinos turísticos mais visitados do Estado da Bahia. “O tombamento valoriza os atrativos do Morro de São Paulo, cuja história e características naturais atraem visitantes do mundo inteiro e chama atenção para a necessidade de preservação”, disse o secretário estadual do Turismo, Fausto Franco.
De acordo com João Carlos de Oliveira, diretor geral do Ipac, a ideia é trabalhar na elaboração de um modelo de gestão para o equipamento, em parceria com a prefeitura de Cairu, que mantém no local o serviço de atendimento ao turista. “Vamos apresentar uma proposta que contempla, além da visitação turística, que o forte abrigue restaurante, cafeteria e eventos culturais do Governo do Estado, bem como dos municípios de Cairu e da região”, afirmou.
Fortaleza
A Fortaleza do Morro de São Paulo, datada do século XVII, foi construída para evitar aproximação de embarcações inimigas durante o período do Brasil-Colônia. Em janeiro de 2018, o patrimônio foi reaberto para visitação após requalificação, onde que foram investidos R$ 14,4 milhões com o objetivo de impulsionar o destino turístico da região.
A intervenção foi realizada sob a responsabilidade do Instituto de Desenvolvimento Sustentável do Baixo Sul (Ides), com o apoio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Governo do Estado da Bahia, além do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
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