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quarta-feira, 27 de maio de 2015

Filme 'A Coleção Invisível', de Bernard Attal, será exibido gratuitamente em Valença dia 29

A intrigante história do filme A Coleção Invisível terá novas plateias no interior baiano. No dia 28 a apresentação será em Cachoeira, no Recôncavo Baiano, onde tem sessão gratuita para a população, às 20h, no Cine Theatro Cachoeirano. Já no dia 29, o filme será exibido na cidade de Valença, no Centro de Cultura Olivia Barradas, com sessão também gratuita, às 19h30. O filme, com o ator Walmor Chagas – no seu último papel para o cinema – e protagonizado pelo baiano Vladimir Brichta, tem como cenário a região cacaueira da Bahia, com locações nas cidades de Itajuípe, Itabuna, Uruçuca, Ilhéus e Barro Preto. Dirigido por Bernard Attal, francês radicado na Bahia, a obra conquistou até agora 14 premiações entre as quais as de Melhor Filme em Gramado, Lisboa, Bogotá, Nova Iorque, Nashville, Anápolis, Newport Beach e Paris. 


Após a exibição, o diretor do filme participa de debates e estará disponível para entrevistas nas duas localidades. A Coleção Invisível é a adaptação de um conto do escritor austríaco Stefan Zweig, e tem ainda no elenco Clarisse Abujamra, Paulo Cesar Peréio, Frank Menezes, Ludmila Rosa, Conceição Senna, Luisa Proserpio e João Lima. As exibições pelo interior, que contam com o apoio do Governo do Estado através do Edital 2013 da FUNCEB – Fundação Cultural da Bahia, já contemplaram as cidades de Ilhéus, Itabuna, Itajuípe, Camacã, Buerarema, Ipiaú, Uruçuca, Santo Amaro, Cruz das Almas, Santo Antonio de Jesus, Gandu, Eunápolis, e Porto Seguro. O longa tem 90 minutos de duração e classificação de 14 anos.

A história original, que se passa na Alemanha dos anos 20, foi transposta por Bernard Attal para o Brasil contemporâneo. O protagonista é Beto (Vladimir Brichta), um playboy que tenta reerguer-se através de um negócio rápido, que o leva ao encontro de um colecionador de gravuras raras, numa cidade do interior. Nesta viagem, ele muda sua visão de mundo e a vida das pessoas com quem vai conviver na busca da “coleção invisível”. Co-escrito por Bernard Attal, Sergio Machado e Iziane Mascarenhas, A Coleção Invisível é uma produção da Santa Luzia Filmes e Ondina Filmes, tem produção executiva de Diana Gurgel, fotografia de Matheus Rocha, direção de arte de Joãozito Pereira e figurino de Alexandre Guimarães. 

SOBRE O DIRETOR 
Bernard Attal nasceu na França e mora na Bahia há dez anos. Estudou cinema na New York University (NYU) antes de dirigir os curtas 29 Polegadas (2005), Ilha do Rato (2006) e A Bicicleta (2009) premiados em festivais no mundo inteiro. Em 2010, ele dirigiu Os Magníficos, documentário premiado pelo programa DOC-TV, que conta a história do declínio dos magnatas do cacau na Bahia e serviu como parte da pesquisa para A Coleção Invisível, seu primeiro longa-metragem. 

SOBRE STEFAN ZWEIG 
O escritor Stefan Zweig nasceu em Viena em 28 de novembro de 1881. Judeu, humanista, pacifista e crítico do nazi-fascismo, teve seus livros proibidos e queimados em praça pública. Em 1934 iniciou sua peregrinação pelo mundo, vivendo inicialmente na Inglaterra. Em 1940 mudou-se para o Brasil, país que o inspirou a escrever Brasil, país do futuro. Em Petrópolis finalizou sua autobiografia, O Mundo que Eu Vi e, em 23 de fevereiro de 1942, suicidou-se com a mulher. Zweig é o escritor de língua alemã mais lido no mundo. 
(Mônica Lima e  Cely Barbosa)

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